quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Caloteiros

Carro do ministro pode ser penhorado - Edição "Online" do Diário Económico de hoje.

Se a moda pega, já nem os 300 novos automóveis serão suficientes para o pagamento das dívidas. Já não há respeito pela autoridade.....

terça-feira, 27 de julho de 2010

Blue Rose



Manifesto contra a gritaria que por aí se ouve...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A Formiga e as suas Cigarras

Retirado da edição on-line do "Jornal de Noticias" de hoje:

A agência Bloomberg escreve hoje, quinta-feira, que o antigo ditador António de Oliveira Salazar poderia ser recordado como o melhor investidor que Portugal já teve, caso o banco central autorizasse o país a beneficiar das suas reservas de ouro.

Em proporção com o tamanho da economia, Portugal armazena mais ouro que qualquer outro país na Europa, a maioria do qual acumulada durante os 36 anos da ditadura de Salazar com poupanças e o dinheiro das exportações portuguesas, incluindo volfrâmio (tungsténio) e da indústria conserveira.

Segundo a Bloomberg, a valorização de 26% do ouro nos últimos anos faz com que Portugal detenha um activo cada vez mais valioso, ainda que seja um recurso ao qual um governo endividado como o português não pode recorrer, devido às leis que regem o Banco de Portugal.

O ouro de Portugal é gerido pelo Banco de Portugal, cuja regulamentação indica que os ganhos procedentes das vendas de ouro têm de ser colocadas numa conta e não podem ser transferidas para o tesouro público.

Chamem-lhe parvo. A formiga bem sabia o tipo de cigarras que governava...!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Justiça de Fafe


Nestes tempos de crescente materialismo, em que muitos, com manifesto orgulho, se afirmam ateus ou agnósticos, a chamada silly season televisiva proporcionou-nos, há dias, imagens que quase pareciam tiradas de um qualquer romance de Camilo. A notícia era de que o Episcopado teria decidido afastar da paróquia de Fafe o padre - de que apenas fixei o apelido Lopes - que «pastoreava o rebanho» local há mais de 25 anos. Mas a notícia só ganhou estatuto de notícia porque nem o Episcopado, nem, pelos vistos, a televisão, contavam com a reacção popular à dita decisão, reacção que não hesito em comparar, senão nos efeitos, pelo menos na emotividade, à velhinha revolta da Maria da Fonte.

A população, maioritáriamente constituída por mulheres - mas não destituída de uma representação masculina digna, possivelmente assegurada pelos respectivos cônjuges -manifestou o seu desagrado com a resolução episcopal de forma muito expressiva (e impressiva!), indo ao ponto de alugar autocarros para uma concentração em frente à respectiva sede, em Braga, e aí gritar a plenos pulmões: «Queremos o Padre Lopes! Queremos o Padre Lopes!» Ouviram-se ameaças de exposição do assunto ao Vaticano. E houve mesmo uma tentativa de invasão do edifício para forçar a revisão do caso, sugerindo uma desassombrada e já entradota moçoila para os ecrãs que, se as circunstâncias o exigissem, se pregasse com um valente par de «galhetas» no responsável pela decisão.

O Episcopado - presumo - não voltará com a palavra atrás. Mas fez-me bem à alma verificar que nem todo o nosso povo «dorme»; e que o português ainda mostra sangue na guelra se lhe pisam alguns... infelizmente não todos os calos.

sábado, 16 de janeiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Farto!!!



Estou farto!
Estou farto da chuva; estou farto do frio; estou farto desta cidade; estou farto dos buracos nas ruas de Lisboa; estou farto do trânsito de Lisboa; estou farto do descuido dos lisboetas; estou farto da confusão e da desordem...
Mas, sobretudo, estou farto da "gentinha" que nos governa.
Neste «mood» de profundo «enfartamento», vêm-me sempre à memória dois excertos retirados de o "O Mestre de Esgrima", para mim, o melhor livro de Arturo Perez Réverte. São desabafos do «mestre»:

«Sabe qual é o problema? Encontramo-nos na última de três gerações que a História tem o capricho de repetir de quando em quando. A primeira precisa de um Deus e inventa-o. A segunda ergue templos a esse Deus e tenta imitá-lo. E a terceira utiliza o mármore desses templos para construir prostíbulos onde adorar a sua própria cobiça, a sua luxúria e a sua baixeza. E é assim que aos deuses e aos heróis sucedem sempre, inevitavelmente, os medíocres, os cobardes e os imbecis.»
[...]
«E já que fala no assunto, digo-lhe que prefiro ser governado por César ou por Bonaparte, que posso sempre tentar assassinar se não me agradarem, a ver decidirem-se as minhas preferências, costumes e companhias pelo voto do tendeiro da esquina... O drama do nosso século, don Marcelino, é a falta de génio; que só é comparável à falta de coragem e à falta de bom gosto. Isso deve-se, com certeza, à irrefreável ascenção dos tendeiros de todas as esquinas da Europa.»

Já não temos deuses, nem heróis. Sobraram-nos os mediocres, os imbecis e os tendeiros das esquinas da Europa. Tristes vão os tempos...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Gettysburgh


Neste fim-de-semana (e de ano) resolvi não sair de casa, ficando a, como vulgarmente se diz, "jiboiar". E aproveitei para rever dois filmes sobre a Guerra Civil Norte-Americana, que tinha, em tempos, encomendado pela Amazon. São eles "Gods & Generals" e "Gettysburgh". Gostei mais do segundo do que do primeiro. Independemente dos aspectos técnicos e da fidelidade histórica (que me parece adequada, face às críticas que li), o que mais impressiona é a mortandade, que o conflito causou e que as obras registam. Só na batalha de Gettysburgh, que se julgava poder fazer terminar a guerra e que, na sua fase final, foi travada ao velho estilo prussiano - com os combatentes confederados, formados em linha, avançando em campo aberto contra as posições defensivas do exército federal - morreram, em 2 dias, 50.000 homens.

Quando se pensa na comoção e na angústia que, hoje em dia, suscita na opinião pública o ferimento de um elemento do exército português destacado para o Afeganistão ou a morte de um soldado inglês ou norte-americano, fica-se a meditar no que sucederia perante uma ocorrência de 50.000 baixas. Mas talvez não sucedesse nada. O poder do primeiro zero à direita de qualquer algarismo é esse de anunciar a chegada da estatística, que neutraliza toda a sensibilidade humana.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Democracia

"Podia o capitão Soromenho, se debatesse tais problemas com ele, lançar-lhe o argumento de que nos povos incultos, sem preparação nem tradição cívicas, a liberdade se transforma em licença e que a democracia mais não é, nesses casos, do que fachada do caos e da corrupção".

Isto escrevia Joaquim Paço D'Arcos em 1950, na "Crónica da Vida Lisboeta". Palavras proféticas...

Clint Eastwood



Não posso dizer que seja um grande entusiasta da fase incial da sua carreira de actor, sobretudo no papel da personagem Dirty Harry, ou mesmo da fase actual, quando interpreta os seus próprios filmes. Mas não posso deixar de reconhecer as minhas afinidades de gosto quando se trata de apreciar as suas escolhas para as bandas sonoras. As músicas de "As Pontes de Madison County", "Meia Noite No Jardim do Bem e do Mal" e " Gran Torino" são disso exemplo.



quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Alertas

Hoje, pela manhã, quando tomava o meu chazinho e a meia-torrada no café do bairro, dei conta de uma reportagem no telejornal sobre o tempo (frio) que faz em Portugal e, principalmente, sobre as neves que caíram no Norte do país.

Desde que me conheço que faz calor no Verão e frio no Inverno. Parto, portanto, do princípio de que é normal, e de que as pessoas já se habituaram a este «movimento rotativo» de estações e temperaturas. Mas a Protecção Civil acha que não. A Protecção Civil parece descobrir, todos os anos, que no Verão faz calor e que no Inverno faz frio e, por isso, todos os Verões nos alerta, no mesmo tom inquieto, para que bebamos liquidos, procuremos sombras, vistamos roupa leve e evitemos grandes exposições ao Sol, e todos os Invernos para que nos agasalhemos, conduzamos com precaução, nos recolhamos em nossas casas durante os temporais, etc., etc., etc. Pequenos truques de autodefesa que as nossas pobres cabeças dificilmente engendrariam.

Mas o que torna mais patética a situação é a excitação que varre os canais de televisão quando a Protecção Civil lança um alerta. É ver os seus repórteres a suar as estopinhas ou a bater o dente enquanto "oscultam" a voz do povo sobre os caprichos do tempo e os comportamentos que toma nas, para eles, inesperadas condições, ora estivais (como se o fogo dos infernos tivesse descido à Terra), ora invernis (como se estivesse iminente a quinta glaciação).

Hoje, a reportagem era em Bragança e em Vila Real, cidades que estavam cobertas de neve (coisa extraordinária e imprevisível nesta altura do ano). O repórter (tiritante) perguntava ao pasmado popular se tinha frio e o que fazia ou pretendia fazer na circunstância. A resposta veio com o brilho do que é simples e óbvio: - Sim, estava frio e por isso se tinha agasalhado. Quanto à neve, acontecia todos os anos, já estava habituado.

Bebi mais um trago do meu chazinho fumegante, enchi os pulmões de calor, e lá saí à rua no passo atento e circunspecto que os seus oito graus centígrados e a Protecção Civil me recomendam.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Livro da Caça


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Sou saudosista e não me importo de o dizer. Quando se chega a uma certa idade, as boas lembranças do passado servem, de certa maneira, para "compensar" as sombras de um futuro incerto e perigoso.

Vem isto a propósito do facto de me ter chegado às mãos uma reprodução em DVD de um conjunto de textos a que foi dado o nome de "O Livro da Caça". Trata-se de um grosso volume, encardenado de modo artesanal, que reune uma série de histórias ocorridas entre os primórdios e os anos setenta do século passado com vários membros da minha família nas suas então habituais jornadas venatórias. São textos manuscritos, em prosa ou em verso, por vezes numa caligrafia muito particular, quase sempre ilustrados com fotografias e/ou desenhos alusivos às pessoas ou aos acontecimentos, que transmitem, a quem os lê e participou nas tais jornadas, o prazer das experiências que nos marcaram positivamente e a saudade de um certo tipo de convivência que, infelizmente, desapareceu por completo.

Eu, que fiz parte da "terceira geração" familiar de amantes do desporto venatório (que me perdoem os defensores da natureza!) e que conheci a maioria dos protagonistas dessas histórias, sinto, ao revivê-las, a nostalgia de um tempo - ou mais do que um tempo, de uma mentalidade e de um modo de estar - de que não encontro o menor vestígio nos nossos dias.

domingo, 29 de novembro de 2009

Viagens

(Clicar para aumentar)

Tive a sorte de ter na minha família elementos com ligação à Companhia Colonial de Navegação, que, por isso, me proporcionaram algumas férias inesquecíveis.

Quando assistimos, ao longo do ano, à passagem por Lisboa de grandes "hotéis flutuantes", recordo sempre, com saudade, a minha viagem no paquete "Santa Maria", da qual guardei esta ementa. A viagem integrou-se na carreira regular de transporte de passageiros deste navio, que tinha como portos de passagem Vigo, Funchal, Santa Cruz de Tenerife, La Guaira (Caracas, Venezuela), Curaçao (Antilhas Holandesas), Porto Rico e Port Everglades (Miami). Depois, atravessava novamente o Atlântico, reaportando em Santa Cruz de Tenerife, Funchal e Vigo, até Lisboa. Foram 3 a 4 semanas de puro gozo, dentro dos limites que a idade e os "tempos" de então impunham. Já não se fazem viagens assim.....



domingo, 15 de novembro de 2009

O Génio ( ou a falta dele)...


Vivemos num país cinzento e deprimente, e incapaz de sair da mediocridade. Estamos acomodados, somos (ou tornámo-nos) pequeninos, egoístas e invejosos. Já tivemos o nosso tempo de glória, mas durou pouco. No "jardim à beira-mar plantado" que fomos, vicejam hoje urtigas e ervas daninhas, que nenhum pesticida é capaz de destruir.

Mas, sobretudo no campo das artes (excepção feita dos exemplos por demais conhecidos, dos quais poucos lograram reconhecimento mundial), nunca fomos capazes de produzir obras de génio. Será uma questão genética ou uma consequência da nossa periferia geográfica, que nos coloca fora das rotas culturais da Europa? Não sei. Há quem defenda que a nossa actual situação se deve a D. Manuel I e D. João III que, ao expulsarem os judeus de Portugal no séc. XVI, minaram o campo que poderia fazer germinar uma elite cultural (e endinheirada) capaz de elevar o país a outros patamares. É uma explicação, mas não deve ser a única. Não tenho conhecimentos de antropologia para me permitam entrar nessa discussão.

Não deixo, em todo o caso, de lamentar que nunca tenhamos conseguido produzir obras de génio como aquela que acompanha o meu "desabafo". Mesmo os que não são amantes da chamada música erudita ou clássica, dificilmente deixarão de sentir uma ponta de emoção ao ouvi-la, sabendo que o compositor, que a considerava a sua melhor obra, caminhava a passos largos para a completa surdez; e de partilhar o meu desalento com a aridez musical de um povo que é todo ouvidos... para o que não interessa.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Confidências...!

Bárbara Guimarães revela à CARAS: - "Sou boa a fazer surpresas ao Manuel."

( Glup!!! )

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Se pietà di me non senti


Hoje deu-me para isto. A belíssima ária "Se pietà di me non senti" da ópera "Giulio Cesare" de G.F. Handel, em que Cleópatra lamenta o destino do seu amado Julio César.


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Stairway to Heaven


Isto de fazer parte da chamada "blogosfera", por pouco que nela participe, tem que se lhe diga. Os exemplos abaixo são prova disso mesmo. Venho aqui "postar" qualquer coisa quando "o rei faz anos" e o conteúdo dos "posts" não tem comparação possível com a grande qualidade do muito que se escreve e circula nesta comunidade. Nem tenho qualquer veleidade quanto a isso. Entendo o blogue como uma espécie de «diário» (ou será antes semanário? Quinzenário?), no qual verto tudo aquilo que me apetece ou ocorra dizer e comentar sem nenhuma preocupação de estilo.

Assim, de vez em quando, lá venho escrever qualquer coisita.

Poderia falar dos livros que estou a ler: o ultimo do David Lodge, "A Vida em Surdina", e um relato histórico de Tom Holland, "Milénio".

Poderia falar dos "orgasmos" intelectuais do Mário Crespo quando entrevista o pateta do António Lobo Antunes.

Mas prefiro, apesar de não ter jeito para epitáfios, prestar a minha homenagem ao António Sérgio, hoje falecido.

Foi nos finais da década de setenta e princípios de oitenta, quando não havia internet e a televisão portuguesa ainda só tinha dois canais, que o António Sérgio, com a sua inconfundivel voz grave, deu a conhecer ao público, no «Som da Frente», as grandes novidades, e não só, da (boa) música rock, com que eu acompanhava os meus estudos nocturnos.

Por isso e por causa das boas lembranças que me deixa, recordo-o aqui, com saudade daqueles tempos e com esta, que é uma das grandes músicas daquela que foi, na minha opinião, a melhor banda de rock de todos os tempos.


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Coisas do trânsito


Por força das circunstâncias, tenho-me deslocado em Lisboa com o meu automóvel mais vezes do que desejaria. Em particular, tenho andado pela zona do Chiado e da Trindade, onde a situação do trânsito é, no mínimo, caótica. Estou certo de que grande parte dos problemas do trânsito automóvel em Lisboa se deve a um mau planeamento urbanístico dos sucessivos responsáveis que passaram pela Câmara e às características geográficas da cidade. Mas penso que os principais culpados são, sobretudo, a falta de civismo, o egoísmo e o comodismo dos seus habitantes.

São as paragens em segunda fila com os piscas ligados, impedindo a normal circulação; é o estacionamento abusivo em cima do passeio ou no primeiro espaço que encontram, sem qualquer respeito pelos peões. Preferem andar às voltas pelos quarteirões a gastar combustivel (e paciência) a usar os parques de estacionamento...

Já o disso e repito. O povo português não está ainda suficientemente maduro para saber viver em democracia. Julga que viver em democracia lhe confere o direito de fazer aquilo que bem entende, e não quer saber dessa ideia de que a sua liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros. E o "povo" automobilista é o exemplo disso. Por ter um automóvel, julga que tem o direito de ocupar o espaço público (que é de todos) e nem pensa que os outros têm o mesmo direito a ocupar o mesmíssimo espaço público.

Não me parece que a solução deste problema se encontre com "paninhos quentes" ou com diálogo. Só lá vamos com autoridade e um par de «bolachas» (vigilância cerrada, multas pesadas, apreensão de carta, Sol aos «quadradinhos»?)

Lamentavelmente, tem sido sempre assim!...


segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Confissões


Por ocasião de uma missa do sétimo dia celebrada em memória de uma familiar, dei comigo a interrogar-me sobre todo aquele ambiente que me rodeava.

Fui criado e tive uma educação católica. Frequentei a catequese, celebrei a primeira comunhão, continuei o meu percurso com a comunhão solene e encerrei com o crisma. E acompanhava os meus pais à missa dominical, cujo ritual observava sem especial devoção. Foi esta ausência de devoção que me levou um dia a comunicar que deixaria de ir à missa, para desgosto da minha mãe, mais do que do meu pai, que não era, neste campo, particularmente dado a ortodoxias.

Recordo-me de que, naquele domingo, justificando a minha posição, expliquei que a celebração na qual queriam que participasse, uma repetição mecanizada de gestos e de palavras, não me dizia nada.

Se ser-se católico implica a frequência da missa semanal, então, nesse dia, deixei de o ser. Ou, pelo menos, passei a ser um católico não praticante, mesmo que considere esta afirmação conceptualmente contraditória.

Ao contrário das outras correntes cristãs, gosto da maneira como, nos nossos dias, a religião católica se relaciona com os seus fiéis, não lhes exigindo grandes profissões de fé. É tolerante e aberta à discussão. E gosto sobretudo das suas obras no campo da solidariedade social.


Mas penso que algo terá de mudar na maneira como são celebrados os seus rituais quase sempre desligados do mundo em que vivemos.



segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Regresso

E pronto, acabou! Vou voltar para as minhas rotinas citadinas. Mas não sofro, como agora se diz, do chamado "sindroma do stress pós-férias", pois não desgosto de voltar. É essa, em minha opinião, a grande virtude de gozar férias em Setembro. Permite-nos regressar mais calmos e preparados, sem aquela sensação de "cansaço" que umas férias em Agosto causam.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Férias II

Apesar de estar de férias junto ao mar, já gostei mais de ir para a praia do que agora. Se é das campanhas em defesa de uma maior protecção da pele contra os raios solares ou de quaisquer outras circunstâncias, não sei. O certo é que cada vez tenho menos paciência para actividades balneares como ficar deitado na areia a "torrar", apenas para ficar com a pele de acordo com os ditames da moda estival. Reconheço que uma "corzinha" no corpo faz desaparecer aquele ar leitoso e olheirento que trazemos de onze meses de stress. Mas para isso não é necessário estarmos dias inteiros a derreter como lagartos e a tentar temperar o calor do sol com um banho rápido nas águas, invariávelmente geladas, das nossas praias.