sábado, 29 de agosto de 2009

Chico-esperto

Posso dizer que não tenho “inimigos”ou “ódios de estimação”. Mas nada me tira mais do sério do que um “chico-esperto”. É vê-lo tentar furar uma fila de pacientes e respeitadores automobilistas, ou ainda tentar furar uma fila para a caixa do supermercado, sob pretexto de só levar uma “coisinha”, ou, em resumo, tentar passar à frente de toda a gente. Reconheço, porém, que, na grande maioria das vezes, travo uma luta inglória. É que o “chico-esperto” é, por natureza, atrevido e persistente no atrevimento. E o bem-educado não tem armas para lutar contra essa persistência, sob pena de ultrapassar os limites da boa educação.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Ouvindo Bach...

Gosto da chamada música erudita ou clássica. Não sou, no entanto, um melómano com capacidade para decifrar os códigos musicais ou as técnicas interpretativas de uma obra. Para mim, é suficiente a emoção que retiro da audição do 4º andamento da Nona de Beethoven ou de uma qualquer Cantata de Bach. Só tenho pena de não conseguir transmitir esta emoção à minha descendência...!

Fervoroso adepto


Foi há mais de 40 anos, mas lembro-me como se fosse hoje. Um tio levou-me a assistir a um jogo do Sporting Clube de Portugal na bancada sul do velho Estádio de Alvalade. Não sei contra quem era, nem me recordo do resultado ou se foi um bom jogo. Para a memória ficou apenas o facto de estar um dia cinzento, provavelmente chuvoso. Mas para a minha "história" pessoal fica o registo do dia que me iniciou nesta coisa, para alguns inexplicável, de ser adepto fervoroso, incondicional e, portanto, infinitamente paciente do Sporting Clube de Portugal.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Vox Populi

É certo e sabido! Perante um acontecimento nacional ou local que mereça honras de prime time televisivo, seja ele um acidente de viação ou um caso de policia, lá estará o bom povo português a comentar. Ponham-lhe à frente uma câmara de televisão e um microfone, e aquele seu desejo inato de opinar sobre tudo e sobre nada vem ao de cima. Com a certeza, porém, de que, por ele, nunca saberemos o que realmente se passou. É que, questionado sobre o que viu, a suposta testemunha, ou vinha a passar, ou tinha acabado de chegar ao local, ou ouviu de uma vizinha, etc, etc. Mas nunca perderá a oportunidade de, em dia de glória televisiva e do alto da sua profunda sapiência e conhecimento do mundo, dar o seu douto parecer.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Continuando...


Fui recentemente apresentado a esta dupla, Pat Metheny e Anna-Maria Jopek. Para além de ser boa música, faz bem à vista...

Para começar...


Descobri Pat Metheny há mais ou menos 20 anos. Era um tipo de música a que não estava habituado. Jazz? Rock? Não sei que rótulo lhe atribua, mas também não importa. É apenas música agradável, à qual volto com regularidade apenas pelo prazer que me dá ouvi-la.