segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Confissões


Por ocasião de uma missa do sétimo dia celebrada em memória de uma familiar, dei comigo a interrogar-me sobre todo aquele ambiente que me rodeava.

Fui criado e tive uma educação católica. Frequentei a catequese, celebrei a primeira comunhão, continuei o meu percurso com a comunhão solene e encerrei com o crisma. E acompanhava os meus pais à missa dominical, cujo ritual observava sem especial devoção. Foi esta ausência de devoção que me levou um dia a comunicar que deixaria de ir à missa, para desgosto da minha mãe, mais do que do meu pai, que não era, neste campo, particularmente dado a ortodoxias.

Recordo-me de que, naquele domingo, justificando a minha posição, expliquei que a celebração na qual queriam que participasse, uma repetição mecanizada de gestos e de palavras, não me dizia nada.

Se ser-se católico implica a frequência da missa semanal, então, nesse dia, deixei de o ser. Ou, pelo menos, passei a ser um católico não praticante, mesmo que considere esta afirmação conceptualmente contraditória.

Ao contrário das outras correntes cristãs, gosto da maneira como, nos nossos dias, a religião católica se relaciona com os seus fiéis, não lhes exigindo grandes profissões de fé. É tolerante e aberta à discussão. E gosto sobretudo das suas obras no campo da solidariedade social.


Mas penso que algo terá de mudar na maneira como são celebrados os seus rituais quase sempre desligados do mundo em que vivemos.



segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Regresso

E pronto, acabou! Vou voltar para as minhas rotinas citadinas. Mas não sofro, como agora se diz, do chamado "sindroma do stress pós-férias", pois não desgosto de voltar. É essa, em minha opinião, a grande virtude de gozar férias em Setembro. Permite-nos regressar mais calmos e preparados, sem aquela sensação de "cansaço" que umas férias em Agosto causam.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Férias II

Apesar de estar de férias junto ao mar, já gostei mais de ir para a praia do que agora. Se é das campanhas em defesa de uma maior protecção da pele contra os raios solares ou de quaisquer outras circunstâncias, não sei. O certo é que cada vez tenho menos paciência para actividades balneares como ficar deitado na areia a "torrar", apenas para ficar com a pele de acordo com os ditames da moda estival. Reconheço que uma "corzinha" no corpo faz desaparecer aquele ar leitoso e olheirento que trazemos de onze meses de stress. Mas para isso não é necessário estarmos dias inteiros a derreter como lagartos e a tentar temperar o calor do sol com um banho rápido nas águas, invariávelmente geladas, das nossas praias.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Férias...

Estou a preparar a "trouxa" para 15 dias de férias fora de Lisboa. Se todos os anos anseio por este período, este ano faço-o com maior intensidade. Espero voltar remoçado..!