domingo, 29 de novembro de 2009

Viagens

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Tive a sorte de ter na minha família elementos com ligação à Companhia Colonial de Navegação, que, por isso, me proporcionaram algumas férias inesquecíveis.

Quando assistimos, ao longo do ano, à passagem por Lisboa de grandes "hotéis flutuantes", recordo sempre, com saudade, a minha viagem no paquete "Santa Maria", da qual guardei esta ementa. A viagem integrou-se na carreira regular de transporte de passageiros deste navio, que tinha como portos de passagem Vigo, Funchal, Santa Cruz de Tenerife, La Guaira (Caracas, Venezuela), Curaçao (Antilhas Holandesas), Porto Rico e Port Everglades (Miami). Depois, atravessava novamente o Atlântico, reaportando em Santa Cruz de Tenerife, Funchal e Vigo, até Lisboa. Foram 3 a 4 semanas de puro gozo, dentro dos limites que a idade e os "tempos" de então impunham. Já não se fazem viagens assim.....



domingo, 15 de novembro de 2009

O Génio ( ou a falta dele)...


Vivemos num país cinzento e deprimente, e incapaz de sair da mediocridade. Estamos acomodados, somos (ou tornámo-nos) pequeninos, egoístas e invejosos. Já tivemos o nosso tempo de glória, mas durou pouco. No "jardim à beira-mar plantado" que fomos, vicejam hoje urtigas e ervas daninhas, que nenhum pesticida é capaz de destruir.

Mas, sobretudo no campo das artes (excepção feita dos exemplos por demais conhecidos, dos quais poucos lograram reconhecimento mundial), nunca fomos capazes de produzir obras de génio. Será uma questão genética ou uma consequência da nossa periferia geográfica, que nos coloca fora das rotas culturais da Europa? Não sei. Há quem defenda que a nossa actual situação se deve a D. Manuel I e D. João III que, ao expulsarem os judeus de Portugal no séc. XVI, minaram o campo que poderia fazer germinar uma elite cultural (e endinheirada) capaz de elevar o país a outros patamares. É uma explicação, mas não deve ser a única. Não tenho conhecimentos de antropologia para me permitam entrar nessa discussão.

Não deixo, em todo o caso, de lamentar que nunca tenhamos conseguido produzir obras de génio como aquela que acompanha o meu "desabafo". Mesmo os que não são amantes da chamada música erudita ou clássica, dificilmente deixarão de sentir uma ponta de emoção ao ouvi-la, sabendo que o compositor, que a considerava a sua melhor obra, caminhava a passos largos para a completa surdez; e de partilhar o meu desalento com a aridez musical de um povo que é todo ouvidos... para o que não interessa.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Confidências...!

Bárbara Guimarães revela à CARAS: - "Sou boa a fazer surpresas ao Manuel."

( Glup!!! )

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Se pietà di me non senti


Hoje deu-me para isto. A belíssima ária "Se pietà di me non senti" da ópera "Giulio Cesare" de G.F. Handel, em que Cleópatra lamenta o destino do seu amado Julio César.